Conteúdo: Trama Virtual
O fim do ano passado foi temperado por muitas novidades para o grupo paulistano Garotas Suecas. Shows nos EUA, por exemplo; na volta, prêmio na MTV (“aposta”). Entre uma coisa e outra, gravação de um EP, Dinossauros, que saiu em dezembro e foi lembrado em algumas significativas listas de fim de ano. O disco é um combinado de canções compostas por substâncias do rock e do soul brasileiro dos anos 70. Ervas, batuques, guitarras e grandes influências de Erasmo Carlos na melhor fase. Agora, sem ter desarrumado as malas, a banda acaba de voltar aos EUA e deposita suas fichas no mercado de lá, com mais shows (Baltimore, Brooklyn, todos os lugares legais). Sobre esse ciclo falam aqui.
Como foi a primeira tour nos EUA?
Fomos bem loucos nessa primeira viagem. Aproveitamos o dólar barato e compramos passagens para nos reunirmos ao amigo Sesa. Ele e a Ana, nossa antiga produtora, que também estava morando em NY, marcaram as datas e lá fomos nós. O primeiro show nos surpreendeu bastante. Tinha muita gente e foi ótimo para divulgar o som. Foi esse show que nos proporcionou o retorno agora em janeiro. Fizemos mais dois shows no Brooklyn e dois em Manhattan, no mesmo lugar, que nos chamou para repetir a dose de loucura antes de voltarmos. Rolou também um show de dia na Tropicalia in Furs, loja de discos. Ainda gravamos o programa Fearless Music, que passou por lá em setembro, quando já estávamos de volta ao Brasil. Ficamos hospedados nos apartamentos do Sesa e da Ana, estilo acampamento, e passávamos os dias andando por Nova York, correndo atrás de loucura. Compramos instrumentos novos, muita percussão, roupa de caveira e muito disco. Um dos resultados de tudo isso é o disco que gravamos chegando aqui. Acho que também foi uma puta experiência pra banda passar esse tempo juntos, convivendo bastante. Acho que amadurecemos como banda e o som reflete um pouco isso.
O que vocês sentiram na noite da MTV, em que ganharam o prêmio de “aposta”, de certa forma inesperadamente?
Foi incrível. Realmente não esperávamos nem um pouco. Concorríamos com nomes consagrados, nossos ídolos, artistas que acompanhamos desde antes de termos a banda. O nosso clipe “Difícil de Domar” rolou na TV e foi bastante visto no site da MTV, mas não esperávamos a indicação. Ficamos lisonjeados de a MTV ter apostado na banda e mais ainda em ganhar o prêmio. O pessoal realmente apostou na banda, agora temos que corresponder a essa expectativa.
E Dinossauros, vocês mergulharam aonde e como para fazê-lo?
Esse álbum é o resultado de muitas influências em pouco espaço... Temos sorte de ter fases em que todos nós estamos interessados em sons parecidos, então temos bastante espaço para trocar influências. Mesmo assim, cada um acaba trazendo coisas muito diferentes. Tínhamos todas as músicas compostas já em junho, mas durante nossa estadia nos EUA passamos muito tempo na Tropicalia in Furs, loja de discos onde o Sesa trabalhou em NY, ouvindo muita coisa. Ouvíamos principalmente soul, funk, jazz e música brasileira. Os shows lá e toda essa “carga” de influências mudaram a forma como queríamos fazer o disco quando voltamos para o Brasil. O desafio acho que foi tentar encaixar tudo que queríamos sem fazer parecer uma grande colagem e mantendo a cara da banda, tentar criar rupturas e continuidades.
Onde sentem que ele pode levar?
É um disco feito com mais cuidado do que nossas gravações anteriores. Queremos criar um padrão para nossas próximas gravações. Poderíamos ter feito mais músicas, mas resolvemos ficar com 5, para concentrar o esforço. Queremos tentar um disco cheio, mesmo que continuemos nos dando bem com o formato de EP. A banda tem dois produtos, o show e as gravações. Esperamos que esse disco continue desenvolvendo o nome da banda e garanta essa metade do nosso trabalho. O disco da pra ouvir em casa, o show precisa ir assistir...
O fim do ano passado foi temperado por muitas novidades para o grupo paulistano Garotas Suecas. Shows nos EUA, por exemplo; na volta, prêmio na MTV (“aposta”). Entre uma coisa e outra, gravação de um EP, Dinossauros, que saiu em dezembro e foi lembrado em algumas significativas listas de fim de ano. O disco é um combinado de canções compostas por substâncias do rock e do soul brasileiro dos anos 70. Ervas, batuques, guitarras e grandes influências de Erasmo Carlos na melhor fase. Agora, sem ter desarrumado as malas, a banda acaba de voltar aos EUA e deposita suas fichas no mercado de lá, com mais shows (Baltimore, Brooklyn, todos os lugares legais). Sobre esse ciclo falam aqui.
Como foi a primeira tour nos EUA?
Fomos bem loucos nessa primeira viagem. Aproveitamos o dólar barato e compramos passagens para nos reunirmos ao amigo Sesa. Ele e a Ana, nossa antiga produtora, que também estava morando em NY, marcaram as datas e lá fomos nós. O primeiro show nos surpreendeu bastante. Tinha muita gente e foi ótimo para divulgar o som. Foi esse show que nos proporcionou o retorno agora em janeiro. Fizemos mais dois shows no Brooklyn e dois em Manhattan, no mesmo lugar, que nos chamou para repetir a dose de loucura antes de voltarmos. Rolou também um show de dia na Tropicalia in Furs, loja de discos. Ainda gravamos o programa Fearless Music, que passou por lá em setembro, quando já estávamos de volta ao Brasil. Ficamos hospedados nos apartamentos do Sesa e da Ana, estilo acampamento, e passávamos os dias andando por Nova York, correndo atrás de loucura. Compramos instrumentos novos, muita percussão, roupa de caveira e muito disco. Um dos resultados de tudo isso é o disco que gravamos chegando aqui. Acho que também foi uma puta experiência pra banda passar esse tempo juntos, convivendo bastante. Acho que amadurecemos como banda e o som reflete um pouco isso.
O que vocês sentiram na noite da MTV, em que ganharam o prêmio de “aposta”, de certa forma inesperadamente?
Foi incrível. Realmente não esperávamos nem um pouco. Concorríamos com nomes consagrados, nossos ídolos, artistas que acompanhamos desde antes de termos a banda. O nosso clipe “Difícil de Domar” rolou na TV e foi bastante visto no site da MTV, mas não esperávamos a indicação. Ficamos lisonjeados de a MTV ter apostado na banda e mais ainda em ganhar o prêmio. O pessoal realmente apostou na banda, agora temos que corresponder a essa expectativa.
E Dinossauros, vocês mergulharam aonde e como para fazê-lo?
Esse álbum é o resultado de muitas influências em pouco espaço... Temos sorte de ter fases em que todos nós estamos interessados em sons parecidos, então temos bastante espaço para trocar influências. Mesmo assim, cada um acaba trazendo coisas muito diferentes. Tínhamos todas as músicas compostas já em junho, mas durante nossa estadia nos EUA passamos muito tempo na Tropicalia in Furs, loja de discos onde o Sesa trabalhou em NY, ouvindo muita coisa. Ouvíamos principalmente soul, funk, jazz e música brasileira. Os shows lá e toda essa “carga” de influências mudaram a forma como queríamos fazer o disco quando voltamos para o Brasil. O desafio acho que foi tentar encaixar tudo que queríamos sem fazer parecer uma grande colagem e mantendo a cara da banda, tentar criar rupturas e continuidades.
Onde sentem que ele pode levar?
É um disco feito com mais cuidado do que nossas gravações anteriores. Queremos criar um padrão para nossas próximas gravações. Poderíamos ter feito mais músicas, mas resolvemos ficar com 5, para concentrar o esforço. Queremos tentar um disco cheio, mesmo que continuemos nos dando bem com o formato de EP. A banda tem dois produtos, o show e as gravações. Esperamos que esse disco continue desenvolvendo o nome da banda e garanta essa metade do nosso trabalho. O disco da pra ouvir em casa, o show precisa ir assistir...
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