O documentário “Titãs – A vida até parece uma festa”, que chegou aos cinemas neste fim de semana, revê os 25 anos de história da banda e deixa a nostalgia prevalecer.
Dirigido pelo próprio Branco Mello, ao lado de Oscar Rodrigues Alves, o longa-metragem reúne imagens captadas pelos membros da banda de rock desde a década de 80, misturadas a registros de programas de televisão e apresentações.
O documentário - já exibido nas mostras de cinema do Rio e de São Paulo - traz raridades como a performance de Tony Belotto no grupo Mamão e as Mamonetes e o show de estreia do Titãs do Iê-Iê, como ainda era chamada a banda na época, em 1982, no Sesc Pompeia, em São Paulo. Também há cenas hilárias, como a participação do grupo nos programas de Chacrinha, Hebe Camargo, Barros de Alencar, Raul Gil e outros.
Nessa viagem no tempo, lembramos da época em que Arnaldo Antunes era cabeludo, Branco Mello era magricela e Paulo Miklos ainda tinha jeito de bom moço.
Na alegria e na tristeza
Embora o filme siga uma ordem cronológica, seu ritmo é flexível e emotivo, indo e voltando na linha do tempo de acordo com os sentimentos. A cada passo, imagens das origens da banda são colocadas lado a lado aos momentos de auge, como o Maracanã lotado no Rock In Rio 2 ou a superprodução do especial Acústico MTV.
A tristeza fica por conta da parte em que o documentário relembra a morte precoce do guitarrista Marcelo Frommer, em um atropelamento em 2001. Mas o clima geral é de uma nostalgia alegre, mesmo para quem não é exatamente fã da banda, pois a história dos Titãs também é a história de uma geração e de uma época que deixa saudades em muita gente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário