terça-feira, 30 de dezembro de 2008

MONAURAL(SP) - CONHEÇA

Foto: Ana Pupilin

Se você gosta de garage rock, grunge e afins, o Monaural é um prato cheio. Na estrada desde 2003, a banda recentemente lançou o ótimo cd "Expurgo" com ótimas músicas bem maduras, os caras começam a maratona de shows por São Paulo, nos clubes mais legais da cidade como o Outs, Funhouse, Berlim. Se você é de São Paulo, não perca essa oportunidade e se você não é de sampa, vai escutando os caras no myspace deles pra sentir a pressão da parada!

MYSPACE MONAURAL




BIOGRAFIA VISUAL DE ESQUISITICES DE KURT COBAIN

Conteúdo: G-1


Músicas inéditas ou inacabadas, biografias, diários, documentários e até a guitarra quebrada de Kurt Cobain já foram explorados desde abril de 1994, ano em que o problemático líder do Nirvana se matou com um tiro na cabeça em sua mansão em Seattle. Em meio a tanto mais do mesmo, "Cobain unseen" joga luz sobre uma das facetas ainda pouco conhecidas do músico: a de artista visual e colecionador de tranqueiras da cultura pop americana.

Lançado em novembro nos Estados Unidos (e já disponível em grandes livrarias e importadoras no Brasil), o livro de luxo colorido, de 160 páginas, funciona como uma espécie de biografia visual da vida e obra do fundador do Nirvana, com reproduções de fotos polaroid de família, rascunhos de letras impressos em folha de caderno, desenhos a lápis da infância e documentos diversos de Cobain.

Garimpado do "baú" particular da casa dos Cobain, o conteúdo da obra faz jus ao "unseen" do título - que significa não-visto, em português. Foi a própria Courtney Love quem deu ao autor permissão exclusiva para remexer nos velhos pertences do marido.

"É uma longa história, mas basta dizer que ela não colocou nenhuma restrição", revelou ao G1, por e-mail, o jornalista Charles R. Cross, que é também autor dos livros "Nevermind: the classic album" (inédito no Brasil) e "Mais pesado que o céu - Uma biografia de Kurt Cobain" (lançado em 2002 pela editora Globo).

"Courtney não leu 'Mais pesado que o céu' antes de o livro sair, e depois não gostou de algumas coisas nele. Mas não sei dizer o que a motivou a me dar acesso completo ao material. Talvez ela confiasse em mim por eu ter escrito tanto sobre Kurt e sua banda, Hole, antes", justificou Cross.

Retrato do artista quando jovem

Organizado em ordem cronológica, o livro resgata não só as primeiras experiências com a música - seu primeiro instrumento foi uma bateria, sua tia era cantora profissional - mas também a relação do pequeno Cobain com as artes visuais. Do cavalete de pintura presenteado pelos avós, em 1975, ao diploma de "excelência artística" recebido dez anos pela participação no concurso de artes da cidade natal, Olympia.

Na adolescência e mesmo mais tarde como músico consagrado, Cobain continuaria a manifestar seu interesse pelo aspecto visual de seu trabalho, seja grafitando os muros da cidade, criando flyers e cartazes de shows para as bandas locais ou planejando os clipes e as imagens do encarte de discos do Nirvana como "Nevermind" e "In utero".

'Curador de sobras do pop'

Os fãs do Nirvana devem reconhecer facilmente nas páginas do livro algumas das obsessões estéticas de Cobain, incluindo sua fixação por bonecas de porcelana, mapas de anatomia humana, macacos de brinquedo e diversas referências a seriados de televisão dos anos 60.

"Basta olhar as esquisitices da letra de 'Smells like teen spirit'. Um mulato, um mosquito, minha libido. A maneira como essas imagens vão e vêm quase como se estivéssemos assistindo à televisão e trocando de canais", sugere Cross, citando ainda a música "Floyd the Barber", que seria uma referência a um personagem do seriado "Andy Griffith show", da TV americana.

Para o autor, Cobain, com sua mania de levar para casa todo tipo de quinquilharias que encontrasse pela frente, acabou se tornando "um curador de sobras absurdas da cultura pop americana" e um "habilidoso crítico cultural".

Superexposição

Ao tornar público, agora, o "tesouro" particular de um sempre desconfiado Cobain, Cross afirma estar de consciência tranqüila. "Ele reclamava de as pessoas escreverem sobre sua vida pessoal, mas ainda assim continuou a dar entrevistas e a colocar sua vida em suas letras. Ele era uma contradição. Tentei honrá-lo e escrever as coisas de forma direta", afirma o jornalista, que se declara um fã das antigas do músico. "Tive várias ofertas para escrever um livro sobre o Nirvana quando Kurt ainda estava vivo e logo depois que ele morreu. Mas eu achei que era muito cedo. Com o passar dos anos, quis ver a história contada da maneira correta."

Depois de tanto tempo mergulhado na vida do músico, foi possível encontrar alguma surpresa no "baú" de Cobain? "Sim e não ao mesmo tempo, se é que isso faz sentido. Claro que você sabe como a história vai terminar; mas mesmo como biógrafo eu tinha esperanças de que pudesse haver uma conclusão diferente. No final, todas as peças do quebra-cabeças se encaixaram e, infelizmente, Kurt morre no final, não importa quanto eu quisesse que ele ainda estivesse por aqui."

MORRE FRED HUBBARD


Conteúdo:Rolling Stone
O trompetista Freddie Hubbard falaceu nesta segunda, 29, aos 70 anos de idade, devido a complicações de um ataque cardíaco sofrido no último dia 26 de novembro, informa a agência de notícias AP.

Hubbard tocou ao lado de grandes nomes do jazz, como John Coltrane, Ornette Coleman e Thelonious Monk. O jazzista participou da gravação de mais de 300 álbuns - seus ou participando de bandas de apoio de outros músicos.

Nascido em Indianápolis, EUA, o trompetista começou a carreira em 1958, quando se mudou para Nova York, tendo influenciado inúmeros músicos de jazz desde então. Hubbard ganhou o Grammy em 1972 pela melhor performance de jazz em grupo, com o disco First Light.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

XUBBA FEST - COMO FOI?

A primeira edição do Xubba Fest foi marcada por duas coisas: vontade de tocar e descontrole. Foram cerca de 100 pessoas no rock, e a primeira a dar as caras no palco do Rockbar foi o Fewell, banda que lançou um ótimo ep no meio do ano, e veio com show bem legal no formato power trio(último show da banda nesse formato), com direito a "Man in The Box" do Alice in Chains e Dante(Calistoga) mandando ver nos berros e voz, e ponto mega positivo para as novas músicas da banda bem mais cruas e fortes do que as anteriores, salvo dois probleminhas no som foi fudido e com direito a um solo de bateria de Dado de arrepiar, arreando a lombra e divertindo a galera presente.

Sobe o Calistoga, banda que dispensa apresentações, e que detonou no ano de 2008. Enquanto o som deixou, os caras desfilaram músicas novas e outras do ótimo disco "Normal People´s Brigade", foram umas seis paradinhas para deixar o som funcionando e o show ter como terminar, show encerrado com o já tradicional cover do At the Drive in deixando a galera doida e cantando igual doentes. Banhos de cerveja e água nos boys pra dar uma refrescada.

Vez dos descontrolados do Distro tocarem as músicas do seu album novo, o "Tétano", meninos estigadinhos e dançarinos divertem a galera que tava assistindo ao show, o auge da noite com certeza foi "Pulo do Gato" que foi regado a muita cerveja na cara, na guitarra, nas costas!! hehehhe muita gente rindo e se divertindo. Alteração total!!
Chega a vez do Vitrola mostrar seu disco "Continuo a Rodar" e fechar a noite do primeiro Xubba Fest, com Rafael Coração no baixo substituindo Eduardo(estava viajando), show cheio de energia e guitarra alta dão o ar do bom e velho rock and roll. Show muito bom e sem frescura!

Saldo positivo e todo mundo com dever cumprido de fechar o melhor ano pro rock local!!
Agradecendo aos amigos, bandas, público e todos que ajudaram, colaboraram com o nosso cenário rockeiro local!! Valeu mesmo!!
Que venha 2009 cheio de novidades e muito descontrole rockeiro!!!

Xubba que é de uva porra!!

ENTREVISTA METALLICA


Conteúdo: Portal Rock Press

Tradução Suellen Pareico
Revisão Costábile Jr.

Formado no ano de 1981, em Los Angeles, pelo baterista Lars Ulrich e pelo guitarrista/vocalista James Hetfield, o Metallica é uma das bandas de rock de mais sucesso e influência de todos os tempos e já vendeu mais de 100 milhões de discos. Seus legendários álbuns dos anos 80, Kill ‘Em All (1983), Ride The Lightning (1984) e Master Of Puppets (1986), revolucionaram o metal. O trabalho de 1991 – conhecido pelos fãs como The Black Album, que inclui os clássicos “Enter Sandman”, “Sad But True”, “The Unforgiven” e “Nothing Else Matters” – vendeu mais de 15 milhões de cópias somente nos EUA.

Nessa entrevista, realizada em agosto de 2008 em Dublin, os quatro integrantes falam sobre a criação de Death Magnetic, sobre trabalhar com Rick Rubin, as experiências ‘catárticas’ de St. Anger e Some Kind Of Monster, e a respeito da relação única com os fãs.


James Hetfield – guitarra, vocal
Lars Ulrich – bateria
Kirk Hammett – guitarra principal
Robert Trujillo – baixo

Agora que o Death Magnetic está pronto, o que vocês acham do álbum?

Lars Ulrich: Minha cabeça está girando com todo o processo desses últimos dois anos. Mas todo mundo que ouviu o álbum disse que está ótimo, então vou aceitar isso! Certamente tem muita energia e vitalidade. Acho que alguns dos discos que fizemos nos anos 90 ficaram elaborados demais. Rick quis preservar aquele muro de som que acontece quando nós tocamos ao vivo, e estou 100% certo de que toda aquela vivacidade está segura [no disco], que é barulhento e direto. Meus amigos que ouviram o álbum gostaram!

James Hetfield: Death Magnetic soa muito bem. É a essência old school com novos sons. E é o disco mais parecido com a banda. Nós crescemos muito depois do St. Anger – na medida em que podemos dizer que somos adultos! O que eu acho mais importante é perceber que a fricção é parte disso tudo. E nós precisamos uns dos outros mais do que odiamos uns aos outros, simplesmente isso!

Kirk Hammett: Quando começamos a escrever as canções do Death Magnetic, nós éramos uma banda de novo porque conseguimos Rob. Isso foi incrível. Nós começamos a tocar como uma banda novamente, começamos a parecer uma banda, começamos a criar como uma banda, e esse foi um passo óbvio adiante do nosso último ponto de origem, com o St. Anger. Estou realmente orgulhoso desse disco. É muito cedo dizer como ele se encaixa no cenário geral, mas realmente acredito que este álbum seja um dos nossos melhores momentos.

Robert Trujillo: Como meu primeiro álbum do Metallica, acho que está ótimo. O ambiente criativo pode ser um pouco intimidador, porque é muito intenso. Com Lars e o James, é como freqüentar a melhor escola de composição. Mas eles foram realmente abertos a sugestões e quiseram ouvir o que eu tinha a dizer.

Foi uma decisão consciente o Metallica se reconectar com o passado no Death Magnetic?

James: As pessoas disseram que é o Master Of Puppets II. Isso me tirou o tesão… e me assustou um pouco. O Death Magnetic é o Rick Rubin e nós tentando capturar a essência, a fome, a simplicidade, o esqueleto do Metallica. E é isso que acho que nós capturamos. É realmente muito claro e óbvio para mim, e espero que esteja claro para os fãs, que nós escrevemos estas músicas pra nós mesmos. Você não pode agradar a todo mundo. Sempre vai existir alguém que se sente vitimizado pela forma como você fez algo, e eu entendo totalmente isso. Existem muitas bandas que não posso escutar depois de um certo álbum. É perfeitamente normal. Mas nós somos exploradores, nós temos que andar para frente e seguir adiante, nós somos artistas, estamos famintos pelo melhor. O melhor não foi alcançado ainda, então vamos continuar.

Kirk: Um dos conceitos principais que Rick Rubin trouxe para a mesa quando conversamos inicialmente, foi que ele sabia como o álbum do Metallica devia parecer. Ele disse para nós, “Seja lá o que vocês estejam fazendo, pensando, escutando, comendo, bebendo… tentem focar suas mentes. Porque seja lá o que vocês estavam fazendo nos anos 80, vocês fizeram músicas incríveis”. Nós escutamos e concordamos. A atitude que nós tínhamos naquela época é muito diferente da que temos agora. Nós éramos jovens, ansiosos para provar algo – ansiosos para provar que nós éramos umas das bandas mais pesadas que havia. Então Rick disse: “Somente se coloquem naquele ponto.” E funcionou completamente. Funcionou nas letras, nos solos de guitarra, na atitude. Eu lembro do momento de fazer os solos de guitarra, escutei todo o material que costumava ouvir quando era adolescente: muito UFO, Deep Purple e Rainbow, o primeiro álbum do Van Halen, Pat Travers. De início, fiquei bolado pois me peguei re-inspirado por todo esse material que me influenciou lá atrás, o que ampliou minha forma de tocar novamente. Quando eu apliquei essa atitude e trouxe essa inspiração para as novas músicas, tive resultados incríveis imediatamente. A auto-referência estava funcionando, e não estávamos somente copiando a nós mesmos. Eu realmente senti que estávamos indo para algum lugar revigorante e novo.

Lars: Reconectar-se com o passado foi algo que definitivamente aconteceu organicamente. Rick passa muito tempo só falando sobre música, e durante os primeiros meses, ele nos deixou confortáveis para revisitar e nos inspirar com alguns discos que lançamos nos anos 80: Ride The Lightning, Master Of Puppets, …And Justice For All. Quando nós terminamos o Justice, sentimos que não havia nada mais para fazer naquele lado progressivo, thrashy do Metallica, então passamos a maior parte dos anos 90 fugindo daqueles álbuns o máximo que podíamos. Rick nos fez ver que não tem problema em revisitar aqueles discos. Nós começamos o processo criativo do Death Magnetic no verão de 2006, no aniversário de 20 anos do Master Of Puppets e tocamos aquele disco ao vivo por toda Europa e Ásia. Nós estávamos entranhados no Master Of Puppets quando começamos a escrever as novas músicas para o Death Magnetic. E isso certamente nos fez sentir confortáveis para agregar algumas coisas que fizemos nos anos 80, pela primeira vez em 15 anos. Tem sido interessante. Rick sugeria, ‘Escutem os mesmos álbuns que vocês escutaram nos anos 80, ou experimentem e escrevam do mesmo jeito.’ Ele nunca dizia, ‘Copie o que você estava fazendo musicalmente.’ Era, ‘Remeta a si mesmo naquele espaço de tempo.’ E foi muito bom fazer isso, finalmente. Nós evitamos ir lá por tanto tempo, mas quando finalmente voltamos, foi como, ‘Yeah, nós podemos passar um tempo aqui –podemos nos sentir inspirados por aqueles discos e nos sentir bem com isso.

Rob: Parece que a banda, durante os últimos 10 ou 15 anos, tem tentado se afastar dos primeiros tempos. E para mim, que estou entrando no Metallica - adoro tudo que o Metallica fez - mas realmente gosto das coisas old school. E apenas o fato dos caras estarem abertos para aquilo, foi uma coisa bastante positiva. O Rick era muito inteligente, até na afinação das músicas. ‘Por que Metallica usa afinação meio tom abaixo e um tom abaixo? Por que o Metallica usa a mesma afinação do Master Of Puppets?’ E então nós acabamos experimentando as canções numa afinação natural, e é ótimo – James ainda pode cantar pra c***lho, e existe um pouco mais de ânsia no vocal. Eu realmente gostei do que James fez. Muitas coisas positivas vieram do Rick.

O Death Magnetic foi um álbum fácil de se fazer, especialmente depois do nascimento difícil de St. Anger?


James: Fazer esse disco foi certamente mais fácil do que o St Anger. O St. Anger foi uma purificação. Ferveu num ponto onde um dos membros não podia mais ficar por ali. E nós três nos unimos depois disso. Quando um irmão, um soldado, sei lá, sai ou fica mal, os outros se unem. Foi uma coisa incrível encontrar o Rob. A dinâmica da banda está bem diferente agora. Lars e eu lutamos pela direção, e os outros dois caras estão perfeitamente sentados no banco de trás – e essa é contribuição bela e difícil deles, pelo menos na minha cabeça. Eu nunca mais podia me sentar atrás e me sentir bem com isso. Funciona muito bem. Então a criação desse disco foi realmente muito mais positiva e produtiva; todos nós estávamos pensando do mesmo jeito, não estávamos pisando na maneira de pensar um do outro, somente para dizer “Ei, estou aqui!”. Nós estávamos na mesma causa e missão.

Lars: Nós escrevemos a maior parte em um ano. Todas as músicas eram trabalhos em constante desenvolvimento. Então nós tivemos que ir para a estrada e nos inspirarmos novamente por isso e aquilo… acabamos com 25 esqueletos de músicas e então começamos a arranjá-las e acabados com 14 das quais gravamos. Nós decidimos que iríamos gravá-las e ouvi-las novamente. Nós fizemos isso, e ficou bem claro quais faixas seriam 11, 12, 13, 14 na lista. E lembramos dos dias passados, quando você fazia discos que eram como um todo ao invés de canções individuais. A única coisa que Rick foi realmente inflexível era que ele não queria entrássemos no estúdio até conseguíssemos tocar estas músicas dormindo, de cabeça para baixo, tanto faz. Eu sei que isso parece besteira, mas ele não queria que o estúdio fosse um lugar de criatividade, e sim um lugar de execução, onde você somente entra e começa a fazer barulho. Você pensa e discute tudo na pré-produção.

Kirk: “Eu acho que o Death Magnetic é um passo bastante lógico depois do St. Anger. Nós passamos muito o tempo sem tocar nossos instrumentos enquanto fazíamos o St. Anger, o que era realmente estranho, considerando que neste álbum nós tocamos muito fazendo o disco! Tivemos muito material pré-escrito, e somente continuamos a partir dali: nós tocamos junto com as músicas, começamos a criar canções, e o álbum começou a tomar forma. Então Rick Rubin entrou e somou suas opiniões e idéias na direção.

Rob: A criação do Death Magnetic foi muito orgânica. As músicas começaram a florescer mais ou menos cinco anos atrás, foi quando começamos a desenvolver idéias. Depois de dois anos viajando, tivemos pelo menos 60 horas de idéias. E o processo de escrita aconteceu com os ensaios. Nós fizemos mais ou menos 25 músicas, reduzidas a 14, e então 10, para o álbum. Foi puramente criado nas jams, muito orgânico. E Rick quis capturar também a sensação ao vivo da banda, então quando estávamos realmente gravando as músicas, estávamos todos de pé, como numa performance. Quando eu estava gravando o baixo ou regravando algo, eu levantava fazia headbang ou ficava de joelhos, sei lá - então tem muito desse sentimento.

O Metallica se tornou uma banda mais forte depois do St. Anger e do documentário Some Kind of Monster?

Kirk: Essas foram experiências muito catárticas e intensas. O St. Anger e Some Kinf Of Monster nos forçaram a reavaliar tudo, a trabalhar nosso relacionamento, nossas relações musicais e pessoais: estávamos fazendo isso para reavaliar. Acho que foi realmente importante para conseguirmos aquela perspectiva. Nós podíamos facilmente ter enfraquecido no ‘Onde eles estão agora’? Mas nós escolhemos não fazer isso. E tendo passado por toda essa experiência, gosto de pensar que estamos muito mais maduros agora. Estamos muito mais responsáveis uns com os outros e com a música. E eu realmente sinto que progredimos e nos livramos disso tudo, num ponto onde podíamos trazer um novo integrante para a banda e o fazê-lo sentir que não estava entrando numa banda de loucos! Isso foi realmente importante. E agora que Rob está na banda, ele injeta tanto entusiasmo, positividade e energia em toda a experiência, é uma grande coisa. Ele nos une e faz a gente se sentir como uma unidade muito mais forte hoje em dia, muito mais forte do que nós sentíamos nos últimos dez anos.

Lars: Eu acho que o Metallica é uma banda mais forte por causa do St. Anger e por causa do Some Kind Of Monster, embora eu olhe para essas coisas como experiências bastante isoladas. Nós tivemos que passar por elas e fico contente que tenhamos feito. Depois de Jason Newsted partir, nós nos unimos novamente. Não podíamos voltar a fazer discos do jeito que fazíamos nos anos 90, porque cairíamos de volta nas mesmas armadilhas. Então o St. Anger teve que acontecer. E me orgulho do fato de que percebemos. Entendo que ele seja um álbum difícil. Não é um álbum que todo mundo abraçou. E está tudo bem. Mas ele teve que acontecer, para o Death Magnetic ser da maneira que é. O filme Some Kind Of Monster, é algo que estou ferozmente orgulhoso e muito protetor. Eu sempre senti que o Metallica fez o melhor para receber as pessoas, para nossos fãs e amigos terem tanto acesso ao Metallica quanto possível. E obviamente esse filme é o maior acesso, você querendo ou não – aqui está, em toda sua glória e feiúra! E existiam algumas pessoas que sentiram que talvez houvesse acesso demais, mas se você abrir a porta, abra a porra da porta e deixe as pessoas entrarem. Isso é somente tentar conectar-se com as pessoas o máximo possível. Obviamente as coisas estão muito, muito diferentes nessa banda em 2008 do que estava em 2001 e 2002, quando esses dois projetos estavam acontecendo, e eu passei um tempo horrível nos dois últimos meses tentando fazer com que as pessoas entendam que não é mais daquele jeito. Todo mundo se divertiu na caixa de areia e todos se deram bem. É tudo muito civilizado, cordial…até mesmo agradável! Existe uma palavra: Agradável! A palavra ‘diversão’ vem à mente. É divertido estar no Metallica! Tem sido dois anos ótimos. Acho que finalmente descobrimos a medida certa entre nossas necessidades, as necessidades da banda, as da família, tudo. Está balanceado. E no momento, o fato da fábrica de bebês do Metallica lançar um bebê por ano, isso dá a todos na banda – um monte de caras que não tem muito em comum, para começo de conversa – alguma coisa para falar! É tudo muito bom. O St. Anger e Some Kind Of Monster são memórias distantes, sério.

James: Eu fiz 45 anos no dia 3 de agosto, e até agora os 40 anos tem sido a melhor década, tenho que dizer. Talvez esteja um pouco mais sábio. Mas estou começando a entender a dinâmica da banda, reconhecendo o que nós temos e por que funciona. Percebendo que precisamos uns do outros. Quando viajamos juntos, somos capazes de atingir coisas maravilhosas com o Metallica. De outra forma, seríamos somente quatro músicos. Exceto o Rob.

Rob: Com o Some Kind Of Monster, ouvi pela primeira vez a respeito da presença da equipe de filmagem quando estava a uns 20 minutos do lugar onde a banda se reúne. Fui para Los Angeles e recebi um telefonema que dizia, “Vai ter uma equipe filmando tudo, ok?” O que posso dizer? Vai dar errado! E tinha passado o ano anterior fugindo das câmeras do mundo do Ozzy Osbourne. Então aqui estou, sem fugir de nada dessa vez. Então estava, tipo, tudo bem, posso cuidar disso. Foi um pouco estranho no começo. Mas no final do dia, quando vi as filmagens do Some Kind Of Monster e me vi tocando as músicas pela primeira vez com eles, senti alegria, mas também alguma dor, pois Lars me levou para tomar uns drinks depois do primeiro dia. Estava meio deslocado quando saímos, mas mais tarde naquela noite, estava, ‘Ei, vamos beber!’ Eu acho que ele estava me testando. Acho que o viking no Lars queria ver como o novato se saía numa noite com o Lars Ulrich do Metallica. Você aguenta? Eu fiz um bom trabalho – mas quando vi as filmagens? Doloroso.

Durante a criação do Death Magnetic, o Metallica saiu um tempo do estúdio para fazer três turnês. Por quê?

Kirk: A razão de termos feito essas turnês é por que a gente pode realmente ficar empacado com o jeito ‘de estúdio’ de fazer as coisas. É fácil perder o contato com o significado daquela energia ao vivo. Você perde o contato com aquele sentimento de tocar músicas para um público. Nós pensamos que fosse essencial para continuarmos a sair e fazer shows e nos manter focados naquele formato ao vivo. Também foi uma maneira legal de sair do estúdio, para não sentirmos que estávamos fazendo muito uma coisa só. Uma boa chance de manter o ritmo. Foi bom reajustar toda nossa perspectiva. Você pode perder o contato com essa essência de performance ao vivo se você ficar muito tempo no estúdio. É muito fácil ficar preso num monte de coisas de produção quando se está gravando uma música. Você pode colocar cinco ou seis overdubs de guitarra aqui e toda essa percussão e então quando você vai tocar a música ao vivo, você está basicamente tocando o esqueleto da gravação. É muito fácil cair naquele groove de construir uma música no estúdio para que se torne essa colagem de sons, mas quando você a leva para fora do estúdio e toca ao vivo, tudo que você tem são duas guitarras, um baixo e uma bateria – e muitas vezes, a música sofre. Essas canções foram feitas para serem tocadas por duas guitarras, um baixo e uma bateria ao vivo, e é ótimo voltar a fazer isso, pois o que você escuta no disco, será muito próximo do que você vai escutar ao vivo.

Lars: Tendo sorte o suficiente para viajar pelo mundo e tocar para cerca de 50.000 pessoas por noite, eu digo, ‘Se você me ouvir reclamando, bata em mim!’ É inacreditável. Fico impressionado que as pessoas aparecerem! O metal no mundo todo está vivo e bem, e provavelmente se dando melhor do que há muito tempo. Sinto uma energia vital no momento, e parece que muitos jovens estão ultrapassando a maioria das coisas do grunge e do rap-metal, e agora, a maioria dos garotos de 13 anos gostam mais ou menos das mesmas coisas que gostávamos nos anos 70 e 80, devido em parte ao Guitar Hero e Rock Band e assim por diante. Digo, nós estamos por aqui há muito tempo, mas eu tento não usar a palavra ‘trabalho’. E tento desencorajar outras pessoas que estão perto de nós a usá-la. É um insulto para as pessoas que realmente trabalham. O mais perto que chagamos de trabalho, é quando estamos em casa, cuidando de nossas famílias, acordando às 6h30, arrumando as lancheiras e levando os filhos na escola e toda essa coisa suburbana. Quando estou na estrada, eu durmo mais do que quando estou em casa! Quando estou na estrada, estou com meus amigos, agente senta e toma uns cálices de vinho e tocamos rock’ n’ roll e conhecemos pessoas legais. É divertido. A parte do trabalho acontece em casa. Nós balanceamos as coisas muito melhor agora. Nós viajamos por períodos curtos, mas com mais freqüência. Os dois últimos anos, nossas turnês de verão, foi ótimo. Nós fizemos alguns shows na Europa…o que você preferia fazer? Não consigo pensar em mais nada.


A banda vai voltar a fazer turnês em 2009. Vocês estão empolgados em trazer algumas das músicas do Death Magnetic para o palco?

Lars: Com certeza! Nós começamos a tocar Cyanide e The Day That Never Comes na Europa. Nós vamos ensaiar todas as dez músicas do disco. Nós queremos tocar todas elas a qualquer momento. Essas músicas parecem muito mais naturais. Algumas coisas do St. Anger eram bem difíceis de tocar! Muito do St. Anger foi criado no Pro Tools, o que explica um pouco. Mas essas novas músicas nós tocamos sem esforço, é divertido, parece bem mais natural e orgânico. Algumas coisas do St. Anger foram difíceis de se conectarem com os fãs ao vivo. Mas essas músicas novas… mal podemos esperar! Existe 75 minutos de música que vale a pena. Nós mudamos o setlist toda noite, então vamos jogar umas coisas diferentes. Nós vamos tocar três músicas novas numa noite e três ou quarto na outra noite. Tocar Cyranide é divertido, e estamos ansiosos para tocar outras coisas.”
James: “Quando estou escrevendo no estúdio, não consigo deixar de pensar, ‘Esse refrão vai soar muito bem com 10, 20, 30.000 pessoas – depende de quem aparecer! Vai ser ótimo para um publico num clube!’ Tenho a sensação… ‘Estou fazendo isso já faz um tempo!’ Posso sentir que partes as pessoas vão se apegar. É bastante universal. Quando tem uma parte para ser cantada, você sente. Então quando se está escrevendo, gosto de me concentrar... é muito fácil entender – mas sem fazer disso um hino cafona, onde todo mundo vai ficar cantando o tempo todo, em toda parte. O Death Magnetic é uma mistura de vários e diferentes sabores do Metallica, e espero que tenha algumas músicas que continue sempre atuais. Nós temos excursionado por muitos anos e forçado muitas músicas, e as pessoas aprenderam a cantá-las e é assim que você tem uma música que dá certo numa performance ao vivo. Nós vimos isso até no …And Justice For All. Prefiro ter canções mais curtas, mas mais ‘recheadas’. O St. Anger tinha muitas músicas longas, que não ficava bem ao vivo. Nós temos que dar conta disso ao vivo. Nós queremos manter relevante e continuar, por que é isso que nos mantém vivos.

Kirk: Mal posso esperar para viajar e começar a tocar essas músicas novas. Nós pensamos que deveríamos tentar tocar pelo menos quatro ou cinco músicas novas todas as noites. Sinto que todas as músicas desse disco ficarão incríveis ao vivo, pois foram escritas pensando nas performances ao vivo, que é uma coisa que fizemos nos anos 80. Será muito legal injetar essas novas músicas, por que temos estado em turnê nos últimos 3 anos, e não tínhamos um disco, então será legal levar umas canções novas para mudar um pouco as coisas.

Nas turnês, o Metallica sempre organiza sessões especiais com os fãs antes de cada show. Por que isso é tão importante para vocês?

James: Essas reuniões tem um vibração muito legal, dão muita inspiração para os dois lados, eu acho. Acho que muitas vezes tiro mais proveito disso do que os fãs. Quando não tem muita gente, quando se tem uma quantidade que dá para gerenciar, você pode realmente passar um tempo com eles e ser real. Nós adoramos essas reuniões! Elas nos inspiram. Eu adoro ouvir seus feedbacks, os bons e os ruins. Quando você está numa dessas sessões, você sente bastante confiança. Todos estão olhando para você e, “Yeah, eu sou o cara e me sinto muito bem, você pode dizer o que quiser para mim que não vai doer.” Alguém irá dizer, “Kill ‘Em All é o melhor – vocês ficaram uma droga depois desse disco!’ ‘Tá bom! Legal – mas o que você acha que é uma droga?’ Você sabe, começar a falar sobre isso, talvez eles não tivessem pensado nisso, ha ha ha! Você conhece alguns lunáticos também. É engraçado, coloca você de bom humor, cara.

Lars: As reuniões são geralmente os primeiros acontecimentos memoráveis do dia. Não importa o tipo de dia que você está tendo, ou o que está acontecendo, quando você está lá durante meia hora conhecendo pessoas que viajaram por todo mundo e que estão dividindo suas histórias e compartilhando seu amor, é o máximo. Nós estávamos em Istanbul nesse verão, e havia jovens que vieram de toda parte do Oriente Médio, Irã, Iraque e Líbano, foi realmente louco. Ficar lá ouvindo suas histórias, foi inacreditável. É sempre a parte principal do dia, é quando o dia começa, algo que eu valorizo muito. Quando olho para esses 25 anos, o que mais me orgulho é essa relação com os fãs. Nós sempre tentamos fazer com que os fãs se sentissem parte de uma corrida e que há menos obstáculos possíveis entre nós. Acho que o Metallica tem um universo bem independente do que está acontecendo com outros gêneros musicais, com a moda e toda essa droga. Nós fazemos o possível para nos conectarmos com os fãs do Metallica. Os fãs ficaram do nosso lado em momentos difíceis, mas agora está melhor do que nunca, em todos os níveis.

Rob: O acolhimento dos fãs tem sido ótimo. No início, fiquei um pouco atordoado, pois tinha que aprender 23 anos de catálogo, tinha que aprender as músicas do St. Anger, que eram muito difíceis. Então minha cabeça estava girando, foi como estar num redemoinho. E é claro, quando você está entrando para uma banda como o Metallica, você terá os fãs, os comentários de como se sentem – você realmente tem que provar para eles que você vale a pena. Então eu não me sintonizei muito com o exterior. Eu era o garoto na bolha. Eu simplesmente senti que tinha que ficar mais focado na música e nas performances no palco, fazendo o que eu sei fazer e tentando dar 100% de mim. Isso foi o que eu sempre tentei fazer com o Metallica, oferecer o máximo. Tudo no Metallica aconteceu muito rápido. Quando entrei oficialmente para a banda, eles me chamaram uma tarde e disseram, ‘Você pode vir no estúdio?’ Tive que parar tudo e me mudar por esses caras. Viajei na manhã seguinte, mas tendo a noção de que talvez não conseguiria o trabalho. Tipo, ‘Ei cara, você chegou perto, mas queríamos dizer pessoalmente que a gente não vai ficar com você.’ De qualquer forma, foi o contrário. Foi um grande momento, como ser arrastado por uma onda imensa. Sem se machucar nem nada – somente esse redemoinho intenso de água cristalina. Muita empolgação.

O primeiro single do Death Magnetic é ‘The Day That Never Comes’. O vídeo da música é essencialmente um curta com o tema da guerra, dirigido por Danish Thomas Vinterberg. Qual o conceito por detrás desse filme?

Lars: Estamos na verdade tentando nos condicionar a usar a frase ‘curta’. Eu estava fazendo um trabalho monótono na Itália em julho, e passei cerca de 1 hora num desses canais baratos de videoclipes, e literalmente estava perto de vomitar. Chamei nosso agente Cliff Burnstein e disse, ‘Nós não podemos fazer vídeos, temos que sair de perto disso. Temos que fazer curtas.’ É claro, quando todas as músicas tem quase oito minutos, tornam-se naturalmente curtas. Mas nós basicamente tomamos a decisão de trabalhar com diretores de filmes. Fizemos um lista pequena dos nossos diretores preferidos, pessoas que achamos que estão no auge, os jovens diretores contemporâneos. Esse era nosso plano: três ou quarto curtas. Thomas Vinterberg, um amigo do Dane, inventou esse grande conceito para ‘The Day That Never Comes’. Das dez músicas do disco, essa provavelmente tem a letra menos abstrata, mais específica. Ele pegou esse lugar óbvio onde as letras estavam, jogou fora e pôs a música num ambiente totalmente diferente: é realmente uma história de perdão, redenção, interação humana, é uma história sobre pessoas numa situação que não querem estar. Estou muito, muito orgulhoso desse vídeo. Eu realmente quero que as pessoas o interpretem sozinhas, mas acho que é metade relevância e metade eterno, e de alguma forma, tem a mesma vitalidade do vídeo de ‘One’.

James: O curta me atraiu. Estou cansado de ver o mesmo tipo de vídeo. Quisemos tentar algo diferente. Obviamente fizemos alguns tipos de curtas com as coisas do The Unforgiven. Fizemos o video de ‘One’, no qual queria que esse [‘The Day That Never Comes’] lembrasse. É óbvio que existe a temática de guerra. Isso teve o propósito de elevar nossa música. Gosto muito do fato de não ser literal. Não é idiota! É emocional, mesmo sem a música.

Vocês tiveram vários nomes para o disco, antes de escolherem Death Magnetic. Quais foram os nomes preferidos?

James: Tínhamos uma parede inteira de possíveis nomes que obviamente se transformou numa parede de piadas. Acho que um dos nomes foi Van Halen 11. Não fazia muito sentido! Rick Rubin estava nesse lance orgânico. Tudo era orgânico. ‘Desligue o computador, não é orgânico!’ Então a gente brincou com isso e encontramos uns adesivos orgânicos e cobrimos o desktop com eles. E a gente conseguiu o nome do disco a partir disso. Um deles era War-ganic!

Lars: ’Suicide & Redemption’ é a faixa instrumental do disco, e estávamos brincando com o nome, pois todas as músicas tinham um sentimento sombrio e abstrato. Esse foi o primeiro nome que gostei. Certamente se encaixa na música. Enquanto estávamos fazendo os riffs e juntando todas as idéias, a idéia de fazer uma faixa instrumental old-school do Metallica veio à tona. Deu uma certa grandeza épica ao trabalho.

O Death Magnetic foi lançado em todos os formatos: CD, digital e LP. Mas também teve uma edição Coffin Box especial e limitada, que inclui o CD do disco, um segundo CD de demos, um DVD dos ensaios, uma camiseta e outras memorabilias como um pôster no formato de caixão. Esse pacote é para os fãs do Metallica?

Lars: Bem, hoje em dia você faz coisas especiais para os fãs que querem mais, então pegamos a imagem do caixão da capa do Death Magnetic e criamos uma caixa. É legal. Tem todo tipo de, como gostamos de dizer, coisas que você não deveria ter – as demos e o DVD do making of. Tem até um recibo que você pode emitir e o Kirk Hammett aparece e limpa seus tapetes e lava seus pratos!”

James: Death Magnetic num caixão: que original! É um caixão bem bonito, devo dizer. Não é preto, é suave como um piano! E o caixão pode ser grande o suficiente para pequenos animais. É também útil.

Finalmente, últimas palavras sobre o Death Magnetic?


James: Nós tentamos nos concentrar no que achamos certo, no que é melhor para nós, e em qualquer forma radiante que não temos controle. Não estamos muito preocupados com a pressão externa. A maior pressão sempre foi de nós sermos perfeccionistas, querendo melhorar, ser o primeiro nas coisas, brilhar mais. O desejo de ser melhor é o que faz o Metallica continuar.

GIGANTE ANIMAL(SP) EM NATAL

Conteúdo: Dosol.com.br

O Coletivo Noize e Dosol promovem dia 25 de janeiro o show da banda paulista Gigante Animal, junto com o Civaia de Pernambuco e o Domben daqui de Natal. O show no domingão acontece às 17h e é altamente recomendado para gposta de música instigante, nova, experimental e afins. Depois não digam que agente não avisou… Segue um curto release do Gigante Animal:

O Gigante surge no ano de 2006 tendo como integrantes, Guilherme Schmidt, Henrique Zarate e Lucas Wirz que tocavam juntos no extinto College. Thiago Behrndt (Toda Essa Água) se une aos três e se inicia o trajeto musical de fato. Por motivos próprios, Guilherme e Thiago deixam a banda no final de 2006. Em 2007, Henrique e Lucas seguem viagem e acabam por encontrar Thiago Andrade (Karne Krua, Perdeu a Língua, Triste Fim de Rosilene e, atualmente, Debate) e Renato Ribeiro (Bandits e, atualmente, Porto).A estrutura torna a ter corpo e se fecha numa feliz união pós uma pausa forçada, já passada, simbora avante.

- Gigante Animal –
www.myspace.com/giganteanimal

BATERISTA DO U2 CRITICA BONO VOX


O baterista do U2, Larry Muller Jr. criticou Bono Vox, vocalista da banda, por se relacionar com Tony Blair, ex-primeiro ministro britânico. A declaração foi dada à publicação inglesa Q, que chega ao mercado europeu no próximo dia 31 de dezembro.

"() Eu acho que Tony Blair é um criminoso de guerra. E acho que ele deveria ser julgado como um criminoso de guerra. Aí eu vejo Bono e ele como colegas, e penso: 'Não gosto disso'", afirmou Muller.

O músico não se mostrou tão crítico em relação ao contato de Bono com o atual presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e ainda aproveitou para colocar em dúvida a capacidade intelectual do político. "George Bush tem sido muito generoso com a causa [beneficente de Bono]... a diferença entre ele e Tony Blair é que Blair é inteligente. Portanto ele não tem desculpa para o que fez. Já George Bush, creio, poderia encontrar algumas desculpas para o seu comportamento", concluiu.

sábado, 27 de dezembro de 2008

ESPECIAL XUBBA FEST - VITROLA

Rockn´roll antigo, country e blues ditam o compasso do VItrola, banda que chega na sua terceira compilação com o disco "COntinuo a ROdar" com belíssimas canções com a que entitula o disco, "Minha Pequena Garota", By your Side" entre outras. Puxando para um lado mais maduro, a banda molda um caminho psicodélico em suas composições.

MYSPACE VITROLA

ESPECIAL XUBBA FEST - DISTRO

Descontrolados e espalhando o seu Tétano por onde passam, os "pregos"do Distro tocam rock clássico noventista com pitadas dos rocks 70´s e 80´s, resultando num som "nóia" bem definido no que se diz respeito a rock alternativo. Vozes divididas por dois vocalistas e duas guitarras Gibson comendo no centro.

MYSPACE DISTRO

ESPECIAL XUBBA FEST - CALISTOGA


Foto: Rafael Bessa

Vozes fortes ora melódicas, ora gritadas, o Calistoga vem fazendo seu som bem diferente do normal e que vem agradando bastante nos últimos shows. Ano louvável pra banda com o disco "Normal People´s Brigade" que abriu grandes horizontes pra banda que tocou em Recife, JOão Pessoa e Fortaleza em 2008. Wait to Fight tonight!!

MYSPACE CALISTOGA

ESPECIAL XUBBA FEST - FEWELL

Foto:Rafael Passos
Ep de estréia lançado em junho contendo 5 músicas galgando um som alternativo e com expressão, o Fewell vem de um ótimo show em JOão Pessoa e Festival Dosol 2008, com modificações na formação, agora em power trio com um som mais cru e com peso e melodias mais maduras.


MYSPACE FEWELL

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

XUBBA FEST - É AMANHÃ


Para celebrar o ótimo ano do rock local, o selo potiguar Xubba Musik fará a última festa do ano com algumas bandas do seu cast. As bandas integrantes do cast Xubba tiveram um ano de intensa atividade, tocando em festivais dentro e fora do estado com ótima receptividade dos respectivos trabalhos e nada melhor do que uma festa para comemorar esse feito. Para recaptular, o Xubba fez seis lançamentos esse ano, foram eles:

Vitrola - "Continuo a Rodar"
Distro - "Tétano"
Calistoga - "Normal People´s Brigade"
Fewell - "Fewell"
Brand New Hate - "Get Burned"
Distro e Vitrola - "Dvd Natal Rock Sessions"

Se liguem aí no serviço:

Xubba Fest

Vitrola - http://www.myspace.com/vitrolarock
Distro - http://www.myspace.com/distrorock
Calistoga - http://www.myspace.com/bandacalistoga
Fewell - http://www.myspace.com/fewellmusic

27 de Dezembro, Centro Cultural Dosol
22h, 3 conto a entrada

U2 PLANEJA LANÇAR 5 VERSÕES PARA NOVO ALBUM


Conteúdo: G-1

A banda irlandesa U2 planeja lançar cinco versões diferentes de seu novo álbum. O trabalho vai se chamar "No line on the horizon" ("Nenhuma linha no horizonte") e está previsto para chegar às lojas no começo de março, anunciou a gravadora Interscope Records. O disco terá uma série de extras e um novo filme dirigido por Anton Corbijn.

Segundo a "Billboard", além de CD e vinil, "No line" terá ainda três edições limitadas. A versão digi-pack terá todas as músicas do disco mais um livreto com 36 páginas, um pôster e uma versão para download do filme de Corbijn com músicas do U2.

Já a versão em revista, além do filme, terá um livro com capa macia e 60 páginas de conteúdo. A versão mais chique é um box set com um livro de capa dura com 60 páginas, pôster e DVD.

O 12º álbum de estúdio da banda deveria ter sido lançado no final deste ano, mas em setembro os roqueiros anunciaram que continuariam escrevendo mais canções. As gravações aconteceram no Marrocos, em Dublin, em Nova York e em Londres.

O último disco de estúdio do U2, "How to dismantle an atomic bomb", saiu no final de 2004 e vendeu 9 milhões de cópias no mundo, segundo a gravadora. Com ele, a banda ganhou pela segunda vez o Grammy de melhor disco do ano (a primeira foi com "The Joshua tree", em 1987).

O novo disco foi produzido pelos tradicionais colaboradores Brian Eno e Daniel Lanois, com produção adicional de Steve Lillywhite. Faixas gravadas em 2006 com o produtor Rick Rubin, responsável pela volta de Johnny Cash, foram descartadas.

HEAVYLLON - É AMANHÃ



Conteúdo: Rock Potiguar

Se você curte metal sem “misturebas e experiências soonoras” com certeza já deve conhecer a mais tradicional festa de fim de ano da categooria. Trata-se do Heavyllon, que esse ano, bem maior, contará com seis bandas e acontecerá na Music, boate com capacidade para 1200 pessoas.

A noitada headbanger terá início as 20 horas do dia 27 de dezembro, com entrada a R$ 15,00 antecipada (Dying, Space e Records) e contará com as bandas Calabouço, Heingest, Auschwitz, Nighthunter, Mentor (PB) e Monolight.

Serviço:

Dia 27/12/08 (último sábado do ano)
MUSIC, Rua Chile, Ribeira, Natal/RN
Telão com vídeo-clipes. Ambiente CLIMATIZADO!
Ingressos antecipados a R$15,00 na Records (3091-1991), Dying Music
(3086-1313) e Space (3088-1002).
Demais informações com Mitchell Pedregal, fone 8871 0708.

Links:

www.myspace.com/heavyllon
www.fotolog.com/heavyllon
www.heavyllon.com

LOS COSTELETAS FLAMEJANTES COM MYSPACE


Os rockabillyes boys dos Los Costeletas Flamejantes colocaram algumas músicas gravadas ao vivo no estúdio Feeling no myspace, de início são alguns covers que a banda já anda tocando em seus shows que vêem melhorando a cada apresentação dos caras. Só pra lembrar que eles estão só se preparando para ir tocar em Caicó City no interior do estado juntamente com a novíssima banda Miss Dorothy formada somente por mulheres, algumas da extinta banda Asloha. Saquem ae o myspace dos Costeletas.

MYSPACE LOS COSTELETAS FLAMEJANTES

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

FESTA NO BUDDA PUB


Hoje rola a festa de Natal do Budda Pub com o Mad Dogs e o The Volta. O Budda está de cara nova, num agrádavel ambiente com visão previlegiada de Ponta Negra. A entra custa R$15,00 até meia-noite e R$20,00 depois.

O Budda Pub fica no final da Av. Engenheiro Roberto Freire, quase de esquina com a Rota do Sol. A festa começa às 22h.

XUBBA FEST


Para celebrar o ótimo ano do rock local, o selo potiguar Xubba Musik fará a última festa do ano com algumas bandas do seu cast. As bandas integrantes do cast Xubba tiveram um ano de intensa atividade, tocando em festivais dentro e fora do estado com ótima receptividade dos respectivos trabalhos e nada melhor do que uma festa para comemorar esse feito. Para recaptular, o Xubba fez seis lançamentos esse ano, foram eles:

Vitrola - "Continuo a Rodar"
Distro - "Tétano"
Calistoga - "Normal People´s Brigade"
Fewell - "Fewell"
Brand New Hate - "Get Burned"
Distro e Vitrola - "Dvd Natal Rock Sessions"

Se liguem aí no serviço:

Xubba Fest

Vitrola - http://www.myspace.com/vitrolarock
Distro - http://www.myspace.com/distrorock
Calistoga - http://www.myspace.com/bandacalistoga
Fewell - http://www.myspace.com/fewellmusic

27 de Dezembro, Centro Cultural Dosol
22h, 3 conto a entrada

GUITARRA DE KURT COBAIN É VENDIDA POR 100 MIL DOLARES


Uma guitarra destruída por Kurt Cobain foi arrematada por um colecionador, na Inglaterra, por US$ 100 mil.

Conteúdo:Rolling Stone
A venda foi confirmada nesta terça-feira, 23, por Jacob McMurray, curador do Experience Music Project na cidade de Seattle (EUA), onde a Fender Mustang esteve exposta.

"É uma guitarra incrível, porque foi quebrada, teve seus pedaços colados com fita crepe, e Kurt escreveu nela", declarou McMurray.

De acordo com o curador, o Nirvana estava fazendo um show em New Jersey quando Cobain quebrou a guitarra no palco e saiu em busca de outra para usar no show seguinte. Então ele trocou o instrumento quebrado por um bom com o roqueiro Sluggo, da banda Grannies e Hullabaloo.

McMurray espera que a guitarra seja emprestada para uma exposição sobre Cobain planejada para 2010, em Seattle: "Não tem muitas guitarras quebradas do Nirvana por aí", afirmou.

GIGANTE ANIMAL(SP) EM NATAL

Conteúdo: Dosol.com.br

O Coletivo Noize e Dosol promovem dia 25 de janeiro o show da banda paulista Gigante Animal, junto com o Civaia de Pernambuco e o Domben daqui de Natal. O show no domingão acontece às 17h e é altamente recomendado para gposta de música instigante, nova, experimental e afins. Depois não digam que agente não avisou… Segue um curto release do Gigante Animal:

O Gigante surge no ano de 2006 tendo como integrantes, Guilherme Schmidt, Henrique Zarate e Lucas Wirz que tocavam juntos no extinto College. Thiago Behrndt (Toda Essa Água) se une aos três e se inicia o trajeto musical de fato. Por motivos próprios, Guilherme e Thiago deixam a banda no final de 2006. Em 2007, Henrique e Lucas seguem viagem e acabam por encontrar Thiago Andrade (Karne Krua, Perdeu a Língua, Triste Fim de Rosilene e, atualmente, Debate) e Renato Ribeiro (Bandits e, atualmente, Porto).A estrutura torna a ter corpo e se fecha numa feliz união pós uma pausa forçada, já passada, simbora avante.

- Gigante Animal –
www.myspace.com/giganteanimal

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

OBONDE DOS COLETIVOS CULTURAIS - POR HUGO MORAIS


Conteúdo: O Inimigo

Coletivo. Pode se chamar de coletivo um agrupamento de pessoas com uma mesma orientação. No tempo que eu andava de ônibus diariamente, naquele que tinha o motor atrás e muitos vinham sentados sobre ele, nos referíamos a esse meio de transporte como coletivo. Que não deixa de ser um agrupamento de pessoas.

A idéia de juntar pessoas com afinidades, para produzir algo em comum, não é nova e vem sendo praticada por diversos grupos em Natal e no resto do país. Essa forma de trabalhar facilita todas as fases da cadeia produtiva e possibilita até um maior investimento e produzir de forma diversificada, se o grupo tiver influências variadas. Foi o que se viu na primeira ação do mais novo coletivo de Natal: Noize. A festa de lançamento do grupo contou com as bandas The Automatics, Bugs, Calistoga e Nuda, de Recife. Também teve projeção de vídeos e exposição de obras de Bruno, também conhecido como Bubu, vocalista do Dead Funny Days.

A diversidade que marcou a primeira ação também está presente no núcleo do grupo: Rafael Costa (Distro e Xubba Musik), Gustavo Macaco (Calistoga), Alexandre Alves (The Automatics e Dia 32) e Leandro Menezes (Lado [R]). Boa parte dos integrantes já trajando camisetas para criar a imagem do coletivo.

Rafael Costa explicou como deve trabalhar o grupo. “Nós iremos fazer festas bimestrais, palestras voltadas ao meio independente, workshops e zine impresso. Na verdade a gente quer fazer cultura como um todo, por isso o coletivo”.

Entre os que produzem música em Natal podem ser citados Xubba Musik e Coletivo Records. Ambos começaram como selos e passaram a produzir eventos. Para Fábio Rocha, do Coletivo Records, a produção atual não seria possível sem um meio muito importante: a internet. “É verdade que a idéia é antiga, mas só agora temos o recurso que precisamos, a ponta dos dedos e dos olhos. Hoje em dia quase todo mundo tem acesso a internet. E já dá para gravar a sua música no seu próprio computador. Isso facilitou muito todo o processo, além de lançar o seu trabalho para que todos possam ver, ainda da para ver o que está sendo produzido em todo o mundo. É uma troca. Basta querer fazer”.

O Coletivo Records já lançou a Coletânea Coletiva volume 01 e 02, o EP da Orquestra Boca Seca e singles de alguns artistas. Já a Xubba já lançou vários discos entre EP’s e álbuns.

Outras propostas e outras cidades

O Apartamento 101 é mais um grupo em atuação em Natal, porém mais voltado para moda e música eletrônica, também na forma de festa. Já foram organizadas duas edições da festa PUM! que lotaram o Galpão 29, na Ribeira. Sempre bem decoradas e com set lists que foram das músicas eletrônicas mais tocadas na atualidade, passando por Xuxa, Gretchen e até Balão Mágico.

Outro grupo que começou como produtor de festas e é mais antigo é o Lo Que Sea, formado por Juliana Fernandes, Layla Mendes, Michel Heberton, Rudá Almeida e Tiago Lopes. O pessoal investe em rock mais alternativo com discotecagens dos integrantes. Mas quem pensa que só de alegria vive quem produz esses eventos é bom pensar bem antes de fazer, Tiago Lopes mostra o que ganharam com os eventos: “Nada, a bem falar da verdade. Nem lucro, nem visibilidade. Só uma satisfação pessoal miserável em cada um dos integrantes no pós-festa, que dura o tempo de uma ressaca”.

O Lado [R] começou como zine e em pouco tempo estava produzindo festas e apoiando lançamento de discos, como o do Calistoga. O pessoal investe em cultura mais underground. De uns tempos para cá o zine tem crescido e o grupo encabeçado por Leandro Menezes, Rafael F. e Dimetrius Ferreira, tem feito trabalhos mais abrangentes, sem deixar de lado a boa diagramação, o humor cáustico e as influências que marcam o zine desde o início.

Uma das características dos coletivos é a troca de informações e até de fazer intercâmbios em cidades vizinhas. A festa que o Noize promoveu contou com a presença de integrantes do Lumo, coletivo de Recife, na forma da banda Nuda, onde alguns músicos fazem parte do grupo de produção recifense. O grupo já nasceu forte e atua de várias maneiras. “O Lumo atua fomentando cultura, através da gestão inteligente de recursos humanos e materiais, dentro da ótica solidária, para viabilizar projetos culturais. Assim, qualquer projeto cultural (gravação de cd, realização de shows, exposições, mostras fotográficas, etc) pode ter nosso apoio, desde a própria gestão do projeto ao suporte técnico/operacional necessário. Afinal, alguém tem que carregar caixas? Ajudamos nisso também”, explica Roberto Scalia, integrante do coletivo.

E se o Lo Que Sea ainda não colheu frutos, Scalia afirma que no Lumo é diferente: “A viabilização de se atuar na cultura (sendo músico, produtor, técnico de P.A, o que for) de forma sustentável, a educação pelo trabalho, ou seja, o crescimento profissional através das ações realizadas, a conquista de espaços e possibilidades de ações culturais antes impossíveis de serem realizadas. Mas o maior benefício, sem dúvida, é a realização existencial individual de cada um dos integrantes. Se o caboclo não se realizar existencialmente através do coletivo, não se manifestar plenamente enquanto indivíduo, ou o coletivo não está funcionando corretamente, ou o caboclo está no lugar errado. Palavras do mestre Paul Singer”.

Interessou? Cada um desses grupos possui uma ferramenta indispensável hoje em dia, o blog. Neles podem ser encontradas matérias, entrevistas, discos, vídeos, fotos e uma infinidade de atrações para envolver quem acessa o espaço em busca de informação. Clique nos links e conheça os coletivos.

Foto: Jomar Dantas/ Coletivo Noize

XUBBA FEST


Para celebrar o ótimo ano do rock local, o selo potiguar Xubba Musik fará a última festa do ano com algumas bandas do seu cast. As bandas integrantes do cast Xubba tiveram um ano de intensa atividade, tocando em festivais dentro e fora do estado com ótima receptividade dos respectivos trabalhos e nada melhor do que uma festa para comemorar esse feito. Para recaptular, o Xubba fez seis lançamentos esse ano, foram eles:

Vitrola - "Continuo a Rodar"
Distro - "Tétano"
Calistoga - "Normal People´s Brigade"
Fewell - "Fewell"
Brand New Hate - "Get Burned"
Distro e Vitrola - "Dvd Natal Rock Sessions"

Se liguem aí no serviço:

Xubba Fest

Vitrola - http://www.myspace.com/vitrolarock
Distro - http://www.myspace.com/distrorock
Calistoga - http://www.myspace.com/bandacalistoga
Fewell - http://www.myspace.com/fewellmusic

27 de Dezembro, Centro Cultural Dosol
22h, 3 conto a entrada

LITTLE JOY LANÇA CD DE ESTRÉIA


Conteúdo: Rolling Stone
Na segunda quinzena de janeiro, o selo Som Livre Apresenta põe à venda no Brasil a estréia em disco da banda Little Joy, formada pelo ex-Los Hermanos Rodrigo Amarante (guitarra, teclados e voz), pelo baterista do Strokes Fabrizio Moretti (guitarra e voz) e por Binki Shapiro (teclados e voz). O disco já foi lançado na Inglaterra e nos Estados Unidos, em novembro, pelo selo Rough Trade, e algumas de suas canções podem ser ouvidas no MySpace da banda.

Além de lançar o disco homônimo, o trio vem ao país no começo do ano para shows em quatro cidades: Porto Alegre (Bar Opinião, dia 27/1), São Paulo (Clash Club, dia 28/1), Belo Horizonte (Freegells, dia 30/1) e Rio de Janeiro (Circo Voador, em 6/2).

Nas apresentações, o Little Joy toca acompanhado de Noah Georgeson (guitarra, glockenspiel e teclados), Todd Dahlhoff (baixo) e Matt Romano (bateria).


MYSPACE LITTLE JOY

PSYCHO CARNIVAL(PR)


Fonte: Press Release

Festival Psycho Carnival 2009 confirma sete atrações internacionais, incluindo a banda inglesa Klingonz. Décima edição do evento tem número recorde de artistas estrangeiros. O festival conta ainda com 14 bandas de diversas cidades do Brasil

O festival internacional de rock Psycho Carnival, realizado anualmente em Curitiba durante o feriado de carnaval, confirma as principais atrações de sua décima edição, marcada para os dias 21, 22 e 23 de fevereiro de 2009. O principal nome do festival é a banda inglesa Klingonz, veterana da cena psychobilly mundial, que vem ao Brasil pela primeira vez para uma única apresentação, exclusiva do Psycho Carnival.

Entre os demais artistas estrangeiros confirmados até o momento estão os holandeses do Cenobites (que faz sua quarta visita ao Brasil), os alemães do Chibuku (que também retornam ao festival), Frantic Flintstones (Inglaterra / Brasil) Wrecking Dead (Dinamarca / EUA), Los Primitivos (Argentina) e Salidos De La Cripta (Colômbia), configurando esta como a edição com o maior número de atrações gringas.

A programação conta ainda com bandas de diversas cidades brasileiras e de Curitiba, que se apresentam não apenas nos três dias do festival, mas também em festas paralelas que têm início no dia 19 de fevereiro, abrindo espaço não apenas para o gênero psychobilly, mas também para surf music, garage punk, rockabilly, country rock, entre outros estilos associados.

Os nomes nacionais confirmados são Damn Laser Vampires (Porto Alegre, RS), High High Suicide (Brasília, DF), Billys Bastardos (Londrina, PR), Dead Rocks (São Carlos, SP), Reservoir Dogs (Sorocaba, SP) e as curitibanas Sick Sick Sinners, Ovos Presley, As Diabatz, Hot Rods, O Lendário Chucrobillyman, Hillbilly Rawhide, Krappulas, CWBillys e Hellfishes.

É importante citar que a programação ainda não está completamente fechada. Novas atrações e eventos relacionados deverão ser anunciados até o começo de 2009, fazendo desta a maior edição da história do Psycho Carnival. Neste ano o festival será realizado no Clube Operário e conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Curitiba através do edital Festival da Música Independente. O Psycho Carnival também é um dos festivais afiliados à Abrafin – Associação Brasileira de Festivais Independentes.

Serviço:
Psycho Carnival 2009
Data: 21 a 23 de fevereiro de 2009
Sites: www.myspace.com/psychocarnival
www.psychocarnival.com.br

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

JORNAL AFIRMA QUE MICHAEL JACKSON PRECISA DE TRASPLANTE


Conteúdo: G-1

Foto: Dany Moloshock

Michael Jackson sofre de uma rara doença, de origem genética e potencialmente mortal, que requereria de maneira urgente um transplante de pulmão, afirmou na segunda-feira (22) o jornal britânico "The Sun".

Segundo a publicação, que cita como fonte Ian Halperin, um biógrafo do cantor, Jackson, de 50 anos, está tão frágil que quase não consegue falar e teria perdido 95% da visão no olho esquerdo.

Halperin, que trabalhou para a revista "Rolling Stone" nos Estados Unidos, garante que o cantor sofre com deficiência de Alfa-1 antitripsina, necessitando, desta forma, de uma proteína que protege os pulmões.

Devido ao problema, que ocasiona uma obstrução pulmonar crônica, o cantor "precisa de um transplante de pulmão", embora "talvez esteja frágil demais para se submeter à operação".

Segundo Halperin, a estrela do pop, que neste ano foi vista de cadeira de rodas, sofre com o mal "há anos, mas agora piorou". "Também tem enfisema e uma hemorragia gastrointestinal crônica que os médicos detectaram com dificuldades", assegura o escritor. "A hemorragia é o problema maior, poderia matá-lo."

"Durante anos Michael trabalhou com os médicos para assegurar-se de que [a doença] não progrediria, e tomou remédios para estabilizar" o quadro, completa Halperin.

Um dos irmãos do cantor, Jermaine, se limitou a confirmar que Michael "não anda muito bem atualmente", ainda de acordo com a publicação.

Cantor nega

Um porta-voz de Jackson divulgou um comunicado, nesta terça-feira (23), negando a reportagem. ''É uma fabricação total", disse a nota. O comunicado, atribuído ao "único e oficial porta-voz de Michael Jackson, sr. Tohme Tohme" e divulgado pela Scoop Marketing, cita uma entrevista com o escritor Ian Halperin.

"A respeito das alegações do autor, esperamos que, no futuro, a mídia legítima não continue a explorar uma tentativa tão óbvia de promover essa biografia não-autorizada", disse o comunicado.

"A saúde do sr. Jackson está ótima e ele está finalizando negociações com uma enorme empresa de entretenimento e uma rede de televisão, para fazer uma turnê mundial e uma série de aparições especiais."

Jackson, de 50 anos, um dos artistas que mais vendeu discos em todos os tempos, começou a carreira ao lado dos irmãos, no grupo Jackson 5. Mas, desde os anos 1990, sua carreira desmoronou devido a escândalos e revelações sobre seu estilo de vida excêntrico. Ele foi processado e absolvido por abuso sexual de crianças em 2005.

CORDEL DO FOGO ENCANTADO TOCA EM NATAL HOJE

Conteúdo: Dosol
Hoje tem show do Cordel do Fogo Encantado dentro da programação de fim de ano do Governo do Estado. O evento rola na Praça Cívica do Campus a partir das 19h. Veja matéria completa sobre a banda que saiu hoje no Diário de Natal:

Após o sucesso do fim de semana com arquibancas cheias e um público que se emocionou com o encontro entre Dominguinhos e a Orquestra Sinfônica, e também se entusiasmou com a mistura do rap com os acordes do sax e do violino, feita pelo MV Bill, a programação natalina promovida pelo Governo do Estado, através da Fundação José Augusto, tem continuidade até o próximo dia 25, no Anfiteatro da UFRN. Hoje, após a encenação do auto A festa do Menino Deus, haverá show com o grupo pernambucano Cordel do Fogo Encantado. A programação começa às 19h com a apresentação do Pastoril de Bom Pastor, às 20h ocorrerá a encenação e o show começas as 21h.

A festa do menino Deus é um auto natalino em homenagem ao nascimento de Jesus, com texto Racine Santos, música de Danilo Guanais, coreografia de Wanie Rose, direção de imagens de Wilberto Amaral e direção geral de João Marcelino. A montagem inicia nas margens do Rio Potengi, quando um grupo de pescadores da região encontra uma caixa de madeira, presa à Pedra do Rosário e que carrega uma santa. Um pobre casal de pescadores faz uma promessa: ‘‘Se de fato eu ficar grávida / Vou celebrar com fervor / Todo ano o nascimento / De Jesus, o Salvador’’. O milagre é realizado e a promessa começa a ser cumprida.

A encenação conta com um elenco de mais de 80 pessoas, entre atores, bailarinos e brincantes. As apresentações são abertas pelas apresentações de grupos folclóricos, com destaque para o Araruna no dia 25, data que marca a fundação da cidade do Natal, e na qual artistas locais, Jubileu, Glorinha Oliveira, Geraldo Carvalho, Galvão Filho, Khrystal e Lane Cardoso preparam o show Natal para Natal, alusivo à data comemorativa.

Atração

Em 1997 um grupo teatral formado por Lira Paes, Clayton Barros e Emerson Calado, estreou em Arcoverde (PE) o espetáculo Cordel do Fogo Encantado, que por dois anos foi sucesso de público e percorreu o interior pernambucano. na capital do referido estado o grupo ganhou mais duas adesões, os percussionistas Nego Henrique e Rafa Almeida, que modificaram a história do grupo.

No carnaval de 99, o Cordel do Fogo Encantado se apresenta no Festival Rec-Beat e o que era apenas uma peça teatral, ganha contornos de um espetáculo musical. Ao lirismo das composições somou-se a força rítmica e melódica dos tambores de culto-africano e a música passou a ficar em primeiro plano. Essa nova versão chamou atenção do público, crítica e ganhou projeção em outros estados.

Na formação, o carisma e a poesia de Lira Paes, a força do violão regional de Clayton Barros, a referência rock de Emerson Calado e o peso da levada dos tambores de Rafa Almeida e Nego Henrique. Cordel do Fogo Encantado passa a percorrer o país, conquistando a todos com suas apresentações únicas e antológicas. Em 200, com produção de Naná Vasconcelos, o grupo grava o primeiro disco. O segundo trabalho veio um ano após, O palhaço do circo sem futuro, lançado no primeiro semestre de 2003.

O grupo ganhou projeção internacional, com apresentações na Bélgica, Alemanha e França. Entre os prêmios conquistados pela banda estão o de banda revelação pela APCA (2001) e os de melhor grupo pelo BR-Rival (2002), Caras (2002), TIM (2003), Qualidade Brasil (2003) e o bi-campeonato do Prêmio Hangar (2002 e 2003). Em 2005 eles gravaram o DVD MTV Apresenta e no ano seguinte veio o terceiro trabalho, Transfiguração. O grupo é formado por: José Paes de Lira (voz e pandeiro), Clayton Barros (violão e voz), Emerson Calado (percussão e voz), Nego Henrique (percussão e voz) e Rafa Almeida (percussão e voz).

ALANIS MORISSETE - DATAS CONFIRMADAS


A cantora Alanis Morissette vai fazer 11 shows do disco Flavors of Entanglement no Brasil, em 2009. Lançado no primeiro semestre deste ano, este é seu sétimo disco de estúdio e o primeiro de inéditas em quatro anos.

Já haviam sido anunciadas apresentações de Alanis em Florianópolis, Recife e Salvador, e, nesta segunda-feira, foram confirmados shows em outras oito capitais.

Em São Paulo, a cantora se apresenta na Via Funchal, em 3 de fevereiro. Os ingressos começam a ser vendidos em 3 de janeiro, mas quem tem cartões Visa já podem comprar pela Internet (www.viafunchal.com.br), por telefone (11 3188-4148) e na bilheteria (Rua Funchal, 65, Vila Olímpia).

Os ingressos para o show da capital paulista custam R$ 300 (pista "premium" e camarote), R$ 220 (mezanino) e R$ 180 (pista normal) - há meia entrada para estudantes.

Confira as datas da turnê brasileira de Alanis Morissette:

21/1 - Manaus (AM), Studio 5
23/1 - Brasília (DF), Ginásio Nilson Nelson
24/1 - Fortaleza (CE), Siará Hall
28/1 - Teresina (PI), Atlantic City Club
30/1 - Recife (PE), Chevrolet Hall
31/1 - Salvador (BA), Festival de Verão
3/2 - São Paulo (SP), Via Funchal
4/2 - Rio de Janeiro (RJ), HSBC Arena
5/2 - Belo Horizonte (MG), Chevrolet Hall
7/2 - Florianópolis (SC), Pacha
10/2 - Porto Alegre (RS), Pepsi on Stage

XUBBA FEST


Para celebrar o ótimo ano do rock local, o selo potiguar Xubba Musik fará a última festa do ano com algumas bandas do seu cast. As bandas integrantes do cast Xubba tiveram um ano de intensa atividade, tocando em festivais dentro e fora do estado com ótima receptividade dos respectivos trabalhos e nada melhor do que uma festa para comemorar esse feito. Para recaptular, o Xubba fez seis lançamentos esse ano, foram eles:

Vitrola - "Continuo a Rodar"
Distro - "Tétano"
Calistoga - "Normal People´s Brigade"
Fewell - "Fewell"
Brand New Hate - "Get Burned"
Distro e Vitrola - "Dvd Natal Rock Sessions"

Se liguem aí no serviço:

Xubba Fest

Vitrola - http://www.myspace.com/vitrolarock
Distro - http://www.myspace.com/distrorock
Calistoga - http://www.myspace.com/bandacalistoga
Fewell - http://www.myspace.com/fewellmusic

27 de Dezembro, Centro Cultural Dosol
22h, 3 conto a entrada

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

XUBBA FEST


Para celebrar o ótimo ano do rock local, o selo potiguar Xubba Musik fará a última festa do ano com algumas bandas do seu cast. As bandas integrantes do cast Xubba tiveram um ano de intensa atividade, tocando em festivais dentro e fora do estado com ótima receptividade dos respectivos trabalhos e nada melhor do que uma festa para comemorar esse feito. Para recaptular, o Xubba fez seis lançamentos esse ano, foram eles:

Vitrola - "Continuo a Rodar"
Distro - "Tétano"
Calistoga - "Normal People´s Brigade"
Fewell - "Fewell"
Brand New Hate - "Get Burned"
Distro e Vitrola - "Dvd Natal Rock Sessions"

Se liguem aí no serviço:

Xubba Fest

Vitrola - http://www.myspace.com/vitrolarock
Distro - http://www.myspace.com/distrorock
Calistoga - http://www.myspace.com/bandacalistoga
Fewell - http://www.myspace.com/fewellmusic

27 de Dezembro, Centro Cultural Dosol
22h, 3 conto a entrada

VÍDEO DE JONH LENON INTOXICADO VAI A LEILÃO


Conteúdo: G-1

Valor estimado pela empresa responsável é entre US$ 30 mil e US$ 40 mil.
Imagens têm 6 minutos e são de quando Lennon se separou de Yoko.

Um trecho de vídeo inédito que mostra um intoxicado John Lennon cantando “Just because”, de Lloyd Price, em 1973, será leiloado neste domingo (21), em Los Angeles. O valor do vídeo está estimado entre US$ 30 mil e US$ 40 mil.

As imagens, de acordo com o jornal “New York Post”, têm seis minutos de duração e são da época em que Lennon se separou de Yoko Ono para viver com May Pang – período que ele mais tarde definiu como seu “fim de semana perdido”.

Ainda de acordo com as informações do jornal, a gravação foi feita em Los Angeles, onde Lennon tinha ido trabalhar em um disco com o produtor Phil Spector.

O vídeo começa com Lennon falando de forma enrolada e dizendo querer “pegar todas as novas cantoras, todas as pessoas que James Taylor teve”. No fim, ele ainda balbucia: “Apenas um pouco de cocaína vai me deixar bem”.

“Apesar de Lennon estar intoxicado, por ser John Lennon cantando ainda soa decente”, afirma a descrição do catálogo da casa de leilões.

PERAL JAM COLOCA DISCO CLÁSSICO EM GAME


Conteúdo: Rolling Stone
O álbum Ten, grande disco da banda, de 1991, será lançado em março de 2009 no Rock Band!!

Em 23 de março, o videogame Rock Band ganha mais um clássico da música: o álbum Ten (1991), do Pearl Jam.

A música "Alive" já está disponível para download no jogo Rock Band 2. Em março, o tracklist se completa com "Once", "Even Flow", "Why Go", "Black", "Jeremy", "Oceans", "Porch", "Garden", "Deep" e "Release".

No mesmo dia 23, uma versão de Ten em CD com canções extras chega às lojas. Os extras dão conta de canções ao vivo, composições inéditas da banda e também mixagens do produtor Brendan O'Brien.

Ambos lançamentos dão início ao pacote de relançamentos que marca as comemorações de 20 anos da banda, a serem completados em 2011.