sábado, 20 de dezembro de 2008

ESPECIAL DEZEMBRO NOIZE - ENTREVISTAS


É hoje que começam as atividades do Coletivo Noize e pra vocÊs ficarem ligados no que vai rolar, uma entrevista com a galera do Bugs, Nuda e The Automatics.

Conteúdo: Coletivo Noize

EntreviZta com Bugs

1- De forma resumida, como foi o ano de 2008 para a banda?

2008 ensaimos muito e fizemos muitas músicas e tocamos bem pouco. Fizemos apenas 3 shows no ano, um foi em São Paulo, na Virada Cultural e os outros por aqui mesmo. Acabou sendo um ano produtivo, temos material pra lançar próximo... desde que eu e augusto entramos na banda, o bugs não lançou nada ainda e a expectativa é a melhor.


2- Qual a importancia do surgimento de um novo coletivo voltado para a produção cultural e rockeira local?

Sempre legal idéias coletivas. Acredito que outras bandas possam tomar como exemplo e artirem para produção dos próprios shows, junto de outras bandas e assim vai... a ribeira está aí para ser usada por quem faz arte, seja ela qual for. Mas a iniciativa quase sempre tem que partir do artista.


3- Quais os planos para o próximo ano?

Lançar material novo, os planos são para o primeiro trimestre.


4- Sugestão para o verão: um disco, um livro e uma praia?

Um disco bom pro verão é o novo do Pinback, ou qualquer um deles. Um livro é o Paraíso na Fumaça, do Chris Simunek, editor da Hightimes e uma praia é Canoa Quebrada-CE.


5- O que podemos esperar desse show do proximo sabado?

Uma ótima oportunidade pra quem quizer sacar o que estavámos fazendo esse ano.




quem pergunta? Leandro Menezes
quem responde? Dimetrius Ferreira

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EntreviZta com Nuda(PE)

1- De forma resumida, como foi o ano de 2008 para a banda?

Pareceram 10 anos em 1. Conseguimos realizar as metas previstas para o ano (lançamento do EP, distribuição e circulação), mas conquistamos o mais importante: ouvidos fiéis. A resposta verdadeira do público e da crítica foi a melhor parte dessa jornada.

2- Qual a importancia do surgimento de um novo coletivo voltado para a produção cultural e rockeira local?

Não só rockeira, musical em geral. Afinal, delimitar-se a algum estilo particular em Recife seria um enorme desperdício de arte. rsrsrs

O Lumo veio somar. Veio provar que é possível manifestar cultura sem depender exclusivamente das muletas públicas ou dos terceiros interesses da fera humana, o capital. Cada artista que percebe essa possibilidade, que renova suas esperanças em viver de sua arte é uma cuca a mais na batalha. Falei da diversidade cultural de Recife, mas cito também a triste incapacidade e incredulidade dos recifenses para com os modelos solidários e coletivos de ação. Por isso, o termo é batalha. Lutar para contrapor-se aos modelos vigentes de "cada um por si", de "esse contato é só meu, o resto que se exploda". Lutar para melhorar a percepção de que, em se tratando de cultura, não se opera fundamentalmente com as variáveis do mercado econômico padrão, pois, por exemplo, não há interesse em fomentar a concorrência. Há interesse em possibilitar a soma, a diversidade.


3- Quais os planos para o próximo ano?

Gravar o nosso CD, reforçar nossa circulação pelo Brasil, iniciar a circulação na Europa, consolidar cada vez mais apreciadores da nossa música.


4- Sugestão para o verão: um disco, um livro e uma praia?

Não sei se posso atribuir minha escolha ao fato de ter visto um show fenomenal deles ontem, mas sugiro o cd "Maldito" da banda A Comuna, grupo que não tem receio de se lançar no abismo do jazz, do experimentalismo. Pra ajudar a refinar dogmas e conceitos, taque "O Anticristo" de Nietzsche. E faça isso na praia de Calhetas, que tudo fica mais BG.


5- O que podemos esperar desse show do proximo sabado?

Pedrada na cabeça. Além das tradicionais, vamos tocar uma canção inédita, que acabou de sair de nossa fabriqueta psicodélica. Estamos ansiosos pra tocar de novo no DoSol, casa que sempre abriu suas portas pra gente. E agora, a noitada vai ser completa, já que tocaremos juntos com nossos amigos de Natal.



quem pergunta? Leandro Menezes
quem responde? Nuda
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EntreviZta com The Automatics1- De forma resumida, como foi o ano de 2008 para a banda?

Foi um ano de retorno às atividades, depois de ano inteiro praticamente parados, uma vez que em 2007 só tocamos uma vez e ainda por cima de forma acústica na reinauguração da hoje já saudosa Velvet Discos. Gravamos um novo disco - Post fiction - e inauguramos nosso selo novo de música, o Dia 32. Fora isso, o ano de 2008 manteve nossa idéia inicial: não parar de tocar, não parar de compor, gravar mais e mais. Aliás, acho que somos a banda potiguar que possui mais canções gravadas, já passamos de 70 composições já gravadas, registradas e lançadas ao longo de nossos seis discos. Inclusive, a gravação do próximo disco já está marcada para janeiro.


2- Qual a importancia do surgimento de um novo coletivo voltado para a produção cultural e rockeira local?

Essencial para dar e manter uma continuidade de exposição das bandas e melhorar ainda mais o cenário local, sempre carente de shows, festivais, acontecimentos. Tudo que venha a ajudar a compor algo que venha a agitar o cenário "roqueiro" local é bem visto.


3- Quais os planos para o próximo ano?

Gravar em janeiro mais um disco - já temos umas 10 composições novas -, mixar em fevereiro e tocar mais em Natal e seus arredores. Precisamos também divulgar mais nosso trabalho pela internet, algo que ainda somos um tanto quanto incompetentes pra fazer. Há também uma idéia der fazer um dvd com nossos videoclipes e algumas canções que temos gravadas ao vivo no MADA e na Casa da Ribeira.


4- Sugestão para o verão: um disco, um livro e uma praia?

Um disco não, três. Um de fora é o alt-country da canadense Kathleen Edwards, Asking for flowers. Um nacional é o primeiro disco de um cidadão do Ceará chamado Mr. Spaceman, lançado recentemente pelo selo carioca Midsummer Madness. Não posso esquecer de citar o novo disco dos Bonnies, o tal Disco azul. Pra quem os chamava de preguiçosos, a resposta foi na altura do pescoço, com um álbum de rock, repleto de baladas, blues e até country. Disco do ano. Um livro que recomendo é Criaturas flamejantes, de Nick Tosches, falando sobre os primórdios do rock'n'roll. E uma praia...qualquer uma que tenha ondas pra andar de longboard, claro. Mas a praia de Intermares, nos arredores de João Pessoa, recomendo a todos. Tranquilidade, ondas pequenas, aquele solzão...


5- O que podemos esperar desse show do próximo sabado?

Vamos relançar nosso primeiro EP, de 2002 e que tinha somente cinco faixas, acrescentando três faixas inéditas. Então, vamos tocar só canções antigas, "Waltzland", "The invisible ballad", "Fakefinalsound", "Memories down"...composições que a gente não toca faz anos, só pra lembrar de um tempo em que fazíamos bem mais barulho que hoje. Os ensaios foram uma pedrada nos meus ouvidos. Chegava em casa com uma microfonia daquelas nos tímpanos. E cheguem cedo. Vai ser NOIZE.




quem pergunta? Leandro Menezes
quem responde? Alexandre Alves
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