domingo, 7 de dezembro de 2008

CAOS NATAL 2008 - COMO FOI PRIMEIRO DIA?

Conteúdo:Dosol
Por Foca
COMPETÊNCIA E INSANIDADE A SERVIÇO DO HARD CORE
A banda brasiliense D.F.C. anunciou a última música no lotado Centro Cultural Dosol e parecia que o capeta tinha esquentado o chão para ninguém ficar parado. Resultado: mais que dez pessoas em cima do palco, cabos enrolados, monitores fora do lugar, gritaria, sangue, suor e diversão. O bicho pegou! E assim terminou o memorável (tão memorável como aquele show do Mukeka Di Rato em 2004) show dos candangos, dando bem a dimensão que chegou o CaosNatal para os roqueiros da cidade.
A noitada foi aberta com o Antiskeumorra, já com um bom público dentro do Dosol - que para essa edição teve um reforço de cercamento extra. a banda, assim como todas as outras, representa o hardcore local com bastante propriedade. Fizeram um show bem urgente e terminaram o set tocando uma música em homenagem ao CaosNatal - ou contra o Carnatal - chamada “Abadá Maldito”.
A coisa ficou mais casca grossa na hora do Psicomancia. Sai o hardcore bagaçeira e entra em ação um som mais crossover, bem inspitrado no HC de New York de bandas como Agnostic Front (da qual tocaram um cover), MadBall, Hatebreed entre outras. Outro show bastante intenso e competente. É bom ver que existe uma evolução clara em todos os segmentos do rock local.
Depois vieram três convidados de fora de Natal. O Lei do Cão de Mossoró é mais um representante da crew fodona que tem como banda “líder” o Catarro. Banda muito legal, na linha bagaçeira old school. Depois Veio o Nakara, direto de Recife e com um bom ritmo, mesmo sendo uma banda nova. Pro fim ficou o D.F.C.
Bandanas, bonés, correria na porta (quase 70 pessoas só entraram exatamente na hora dos candangos) e a banda de brasília mostrou em quase uma hora que anos de underground não são de graça. O grupo é colado, tem uma intensidade incrível e ainda tem um vocalista daqueles sarcásticos e bem humorado, além de ser um excelente “cronner”.
O público parecia ávido pelo show, já que a última apresentação do D.F.C aqui foi em 2000. Cantaram tudo, confraternizaram, abriram uma roda que pegou o Dosol inteiro e a coisa virou realmente um caos. No final o de sempre: hematomas, suor, sangue e um sorriso no rosto da turma que foi lá para se divertir e extravazar.
Missão cumprida no primeiro dia e hoje tem muito mais! Não percam!

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