segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

COMO FOI DEZEMBRO NOIZE?


Conteúdo: Dosol
Fotos: Jomar Dantas
Por Foca

Na penúltima festa do ano no Centro Cultural Dosol a mensagem de fim de “mandato” foi bem embemática. Não existe crescimento sem ajuda mútua, troca de tecnologia, network e afinidade para trabalho. Isso serve para países, empresas, cidades, bairros e também para bandas de rock!

Por isso, várias pessoas se juntaram em torno da idéia de um coletivo de trabalho denominado Noize, que nada mais é do que uma extensão do que já vem rolando há algum tempo no rock local. Um ajudando o outro, unidos por afinidade, amizade e (ou) interesse mútuo.

erca de 100 pessoas (um pouco mais) estiveram sábado a noite no Dosol para ver shows e sacar a exposição do artistas plástico Bruno (também vocalista do deadfunnydays). Os shows começaram com o Automatics que em cinco anos estava se apresentando pela segunda vez no Dosol. Não acompanhei o pré-show mas tive a impressão de que eles tocaram muitas (ou só) músicas da primera fase da banda. O som estava bem equalizado e a banda fez uma ótima apresentação. No final, cansado e sem voz, o vocalista e baixista Alexandre Alves, um dos mais emblemáticos amantes do rock por aqui, parecia feliz e satisfeito.


Na sequência subiu o lisérgico Bugs, com a ótima formação de quatro elementos (qua aliás registra disco novo esta semana aqui no Estúdio Dosol). Sempre me surpreende esse formato novo do Bugs, que na verdade nem é tão novo assim. É que o grupo se apresenta tão pouco que a impressão é de que eles se juntaram agora. O show começou com um pequeno problema na guitarra de Dimetrius, mas rapidamente foi contornado e fluiu muito bem até o final “pink floyd stoned“.
O Nuda de Recife veio na sequência trazendo uma proposta sonora muito diferente da que estava sendo proposta na noitada, o que acabou disperçando um pouco o público. Quem se interessou em acompanhar o grupo, viu uma banda madura, com uma sonoridade bem consistente e que de tanto calejar nas estradas Brasil afora já tem se tornado referência de boa música vinda de Pernambuco. Detalhe legal é que o vocalista Rafael não faz parte do Clube dos Vocalista Pernambucanos Desafinados (termo inventado pelo impagável Hugo Montarroyos) capitaneado por gente como China, Roger Man, entre outros. Um bom show também pro Nuda, mas um pouco inferior a excelente participação que tiveram no Warm Up do Festival Dosol em abril.Para encerrar a noite veio o Calistoga que já tem um público fiel quando toca e que vem tendo um ano memorável. O clima era de fim de feira, com a banda descontraida, escolhendo set na hora e mandando sons diversos, uns at the drive ins e por aí foi. Bom como sempre!
Vida longa aos Noizes e ao rock potiguar.

Para ver mais fotos: www.coletivonoize.blogspot.com

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