quinta-feira, 13 de novembro de 2008

PRIMEIRO DIA FESTIVAL DOSOL MÚSICA CONTEPORÂNEA - COMO FOI ELMA E DEBATE?



Conteúdo: Dosol

Por Foca

Ontem foi mais daquelas noites que vamos ouvir falar daqui há um tempo quando lembrarmos de 2008. Já cedo, por volta das 17h, Elma e Debate já se faziam presentes na Casa da Ribeira para aprontar tudo para as apresentações. A equipe do Dosol Estúdio preparava todos os detalhes para a gravação do áudio e do vídeo e afinava aluz e a sonorização.

Perto das 19h30 com metade da lotação da Casa da Ribeira o Debate começa sua apresentação. O que o duo apresenta na verdade são sensações e sons que se extenderam por 30 minutos que passaram muito rápido, quase sem a platéia perceber. Edu Ramos na maioria do tempo coloca pra dialogar com a percussão de Sérgio Ugeda uma parafernália que mistura laptop, pedais, mini-teclados e uns equipamentos geradores de sons bem diferentes e instigantes. Ugeda comanda o barulho pulsando levadas soltas numa bateria completa e em peças soltas de percussão. Em dado momento botou até alguém da platéia para experimentar junto. Uma viagem interessante que não vai ser reproduzida novamente ao vivo porque em todos os shows eles “debatem” de maneiras diferentes.

Um intervalo de 10 minutos pro público tomar fôlego e começa o show do Elma com a Casa da Ribeira já cheia, recebendo quase a sua lotação. No primeiro acorde do show a platéia sentiu o que estava por vir em quase 40 minutos. Um som pesadíssimo, denso e pulsante comandado por uma guitarra com afinação baixa, fazendo tremer as estruturas da Casa da Ribeira. O Elma é um daqueles grupos que segue a linha do metal experimental muito difundido mundo afora por bandas como Pelican, entre outras.

Quem estava na Casa da Ribeira ontem viu o futuro e o melhor disso tudo é que hoje tem muito mais!

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